Os farmacêuticos vivenciaram, em setembro, um marco
histórico na profissão. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou, no
Diário Oficial da União do dia 25, a Resolução 586/2013, que regulamenta a
prescrição farmacêutica no Brasil. Foram anos de luta da categoria, que clamava
pela oficialização de um ato que já era praticado pelos profissionais desde o
tempo das boticas. Com a regulamentação, o farmacêutico vai ganhar mais reconhecimento
e credibilidade, e a população vai ganhar em qualidade no atendimento.
Se antes da regulamentação as pessoas já poderiam adquirir
Medicamentos Isentos de Prescrição agora, será possível utilizar os produtos
após receber a recomendação diretamente de um farmacêutico, profissional
habilitado tecnicamente para esse fim. Com isso, cresce a responsabilidade do
farmacêutico, que deverá prestar um atendimento ainda mais técnico e preciso,
buscando entender as necessidades do paciente antes de fazer a prescrição, ou
recomendar a intervenção de outro profissional de saúde.
Segundo o presidente do CFF,
Walter Jorge João, a prescrição farmacêutica é fundamental sob vários aspectos,
sobretudo para evitar o avanço das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil.
De acordo com ele, a prescrição farmacêutica constitui uma das atribuições
clínicas do farmacêutico e deverá ser realizada com base nas necessidades de
saúde do paciente, nas melhores evidências científicas, em princípios éticos e
em conformidade com as políticas de saúde vigentes.
Artigo retirado da Farmacia Revista
REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE
FARMÁCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Nº 37 - SETEMBRO / OUTUBRO DE
2013
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